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segunda-feira, 19 de agosto de 2013

SONIA RYKIEL




Estilista francesa, Sonia Rykiel nasceu em 25 de maio de 1930, num suburbio de Paris, numa família de imigrantes. Sua mãe era de origem russa e seu pai ucraniano, ambos professavam o judaísmo. Aos  dezessete anos passou a trabalhar como vitrinista em uma loja de tecidos em Paris.

Somente aos 32 anos, já casada com o proprietário de uma boutique refinada, é que passou a desenhar moda. Inicialmente vestidos de gestante, para suprir sua própria necessidade pois estando grávida, não encontrou no mercado roupas que fizessem seu estilo. Os lançou também pela etiqueta do marido e percebeu que estava agradando tanto que após receber título de “Rainha dos Tricôs” nos Estados Unidos, resolveu empreender vôo solo e em maio de I968  abriu sua própria loja, também em Paris. Sua marca registrada seriam os vestidos de malha, confortáveis e elegantes, em cores sóbrias, cujos modelos poderiam ser combinados entre si, dando margem a usarem os lançamentos com peças de coleções anteriores.

Com bom gosto e requinte, conseguiu que a roupa de malha alcançasse o status das feitas com tecidos nobres e se impusessem na alta-costura.
Sonia Rikyel ousou lançar peças com costuras do avesso à vista, e acessórios como grandes óculos quadrados com contornos assimétricos. As criações da estilista caracterizavam-se por serem funcionais, confortáveis, sensuais em cores discretas, com desenho de vanguarda nunca ultrapassando as fronteiras do bom gosto. Aliás, na década de 80, foi escolhida como uma das mulheres mais elegantes do mundo.

Atualmente, a marca Sonia Rykiel tem lojas espalhadas em todo o mundo. Apesar disso, ousou ser a  primeira fashion designer a vender suas peças através de catálogo, antes das plataformas de vendas on line.

Além de peças femininas, passou a desenhar para homens e crianças., E vieram os perfumes,  acessórios, calçados, maquiagem e uma linha de underwear desenvolvida especialmente para uma cadeia de lojas que visa a classe média.

Embora o estilismo tenha sido sempre sua principal opção de Sonia Rykiel, também foi escritora, atriz e fez, ainda, incursões pela gastronomia.
Vários prêmios que lhe foram outorgados ao longo da carreira, a destacam-se a Legião de Honra, em 1993 e posteriormente a nomeação como Comendadora da Ordem Nacional do Mérito.

(texto Maria Inês Rivaben Ricci) 











segunda-feira, 12 de agosto de 2013

ANNE FONTAINE E SUAS CRIAÇÕES REFINADAS









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Anne Fontaine nasceu no Rio, e está radicada na França há muito tempo.Nunca pensou em trabalhar com moda, pretendia ser bióloga, mas se casou com  Ari Zolkin cuja família era  do ramo de moda industrial masculina, e não queria mandar confeccionar suas roupas no exterior, e em conseqüência dessa postura perdiam mercado para as outras indústrias francesas, que mandavam confeccionar seus modelos no exterior, com menor despesa de mão de obra.



Reza a lenda que encontrou uma coleção de modelos no sótão de sua sogra, modelos de camisas brancas masculinas confeccionadas pela empresa, e que sugeriu a seu marido que passassem a fazer camisas como aquelas, só que adaptadas ao gosto e à silhueta das mulheres.

Estava convencida que poderia fazer isso, já que sempre havia confeccionado as próprias roupas e a das amigas, que usariam para isso a fábrica da família e a mão de obra francesa, uma forma de salvar a  “couture” do país.



 Em 1994 inaugurou o “primeiro templo das camisas brancas”  femininas no  coração fashion, no Distrito de  Saint Germain, em Paris, um local que até hoje Anne Fontaine freqüenta para compras, por se identificar  com o charme das pequenas lojas com o tratamento simpático dos vendedores.



Anne revelou desde então sua paixão pelo carro chefe de sua marca, a camisa branca , à qual se dedica nos mínimos detalhes. A característica principal de seus modelos são os tecidos trabalhados, as rendas e o comprimento um pouco mais curto, que o tradicional, não caindo na vulgaridade de exibir a barriguinha.

A marca se tornou um tal sucesso, que justificou a abertura de  mais 80 lojas no mundo todo.



Tem fortes laços com o Brasil, em cujas praias passa férias, só agora está tentando inaugurar sua primeira loja no Rio, apesar das dificuldades burocráticas. Tem também intenção

de inaugurar mais duas em São Paulo.



Embora não tenha ainda definido preços para o Brasil, acha que suas camisas serão vendidas por algo em torno de R$ 700,00. E valem mais do que isso, se considerarmos o requinte

de uma confecção que alia o bom gosto da designer com a capacidade das costureiras francesas, o que as torna únicas. Um “must have” para qualquer mulher elegante.



Temos uma lindíssima aqui na Pagú e  seu preço é três vezes menor do que será o de uma camisa vendida no Brasil,  quando estiverem em disponibilidade aqui... ou seja um “achado” !
Mas, vale lembrar, como tudo o que tem na Pagú, esta também é uma peça única! So, you better run!rs

Bj