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Anne Fontaine nasceu no Rio, e está radicada na
França há muito tempo.Nunca pensou em trabalhar com moda,
pretendia ser bióloga, mas se casou com
Ari Zolkin cuja família era do ramo
de moda industrial masculina, e não queria mandar confeccionar suas roupas no
exterior, e em conseqüência dessa postura perdiam mercado para as outras
indústrias francesas, que mandavam confeccionar seus modelos no exterior, com
menor despesa de mão de obra.
Reza a lenda que encontrou uma coleção de
modelos no sótão de sua sogra, modelos de camisas brancas masculinas
confeccionadas pela empresa, e que sugeriu a seu marido que passassem a fazer
camisas como aquelas, só que adaptadas ao gosto e à silhueta das mulheres.
Estava convencida que poderia fazer isso,
já que sempre havia confeccionado as próprias roupas e a das amigas, que
usariam para isso a fábrica da família e a mão de obra francesa, uma forma de
salvar a “couture” do país.
Em
1994 inaugurou o “primeiro templo das camisas brancas” femininas no
coração fashion, no Distrito de Saint Germain, em Paris, um local que até hoje
Anne Fontaine freqüenta para compras, por se identificar com o charme das pequenas lojas com o
tratamento simpático dos vendedores.
Anne revelou desde então sua paixão pelo
carro chefe de sua marca, a camisa branca , à qual se dedica nos mínimos
detalhes. A característica principal de seus modelos são os tecidos
trabalhados, as rendas e o comprimento um pouco mais curto, que o tradicional,
não caindo na vulgaridade de exibir a barriguinha.
A marca se tornou um tal sucesso, que
justificou a abertura de mais 80 lojas
no mundo todo.
Tem fortes laços com o Brasil, em
cujas praias passa férias, só agora está tentando inaugurar sua primeira loja
no Rio, apesar das dificuldades burocráticas. Tem também intenção
de inaugurar mais duas em São Paulo.
Embora não tenha ainda definido preços para
o Brasil, acha que suas camisas serão vendidas por algo em torno de R$
700,00. E valem mais do que isso, se considerarmos o requinte
de uma confecção que alia o bom gosto da
designer com a capacidade das costureiras francesas, o que as torna únicas. Um
“must have” para qualquer mulher elegante.
Temos uma lindíssima aqui na Pagú e seu preço é três vezes menor do que será o de
uma camisa vendida no Brasil, quando
estiverem em disponibilidade aqui... ou seja um “achado” !
Mas, vale lembrar, como tudo o que tem na Pagú, esta também é uma peça única! So, you better run!rs
Bj
Mas, vale lembrar, como tudo o que tem na Pagú, esta também é uma peça única! So, you better run!rs
Bj
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